Entre infernos de aço
E abraços escassos forjados no fundo da alma
Entre tolos tiranos que tiram do povo
Resquicios que regem a calma
Nessas tracks eu subo no pódio
No ódio eterno de um ser incomum!
No país que desvia as verbas, todo dia
Nessa merda, mais um sete a 1!
Infiltro em tua mente, o filtro do homem
Lutando e suando pra não ser mais um, então
Na luta diária o diário de bordo eu rasgo na
Mão do patrão
Eu faço o que sei, na livre expressão, eu caço
A cabeça do rei com razão!
Eu sou meu desejo, incontrolável, produto do
Meio, provável réu
Inviavel em vão, jão, no véu da emoção e da fé!
Quem sabe dos corre não explana
Quem é não fala que é
Óh, quem pode não paga de zé!
Ou tu entende que a vida é foda
Ou a vida te fode quando quiser!
Eu, liguei meus contatos, boatos
Lavagem de grana é mistério e eu levo
Sério num falho sem chefe nem cheque
Contratos firmados o jogo é trabalho
Moleque tu duvida da vida que veio do
Rap na veia do pulso caralho!
Pulsando o caminho do atalho!
E a pele rasgada no asfalto
Tapa tampando na cara
Propina, chacina
Morfina: comida é infarto
Cocaína no prato
E a menina de treze em trabalho de parto!
Adrenalina invade artéria, materia de
Estudo pra tudo é infarto
Eu tô farto, voando com a mente no alto
E a morte na espreita no canto do quarto
A morte na espreita no canto do quarto
No canto do quarto
É a raiva que reina, o rei que é louco
O muito de alguém, pra alguém é pouco!
E eu tô bem louco no naipe de um soco
No jogo jogado na tela: novela das nove
E o drama exclusivo favela!
Diretamente da sua janela!
Aquilo que dela e por ela chegar
E nela dará, providenciará!
Entre infernos de aço
E abraços escassos forjados no
Fundo da alma
Entre tolos tiranos que tiram do povo
Resquicios que regem a calma
Nessas tracks eu subo no pódio
No ódio eterno de um ser incomum
No país que desvia as verbas, todo
Dia nessa merda, mais um sete a 1!