Sou o verde da esperança
Que vai morrendo aos poucos
Sou o grito da madeira
Que levanta a voz dos loucos
Sou a sombra que te abriga diante
Deste sol tão quente
Do teu lar eu sou a vida
Que suporta o frio ardente
A cadeira de balanço teu sono
Teu descanso neste momentos de tédios
Sou teu sonho e teu remanso
Tudo em mim é que se enterra
O teu corpo sobre a terra
O bruar desta pureza
Sou razão da natureza
As tabuas de tua mesa
O abrigo da pobreza
O registro da cultura
Em teus livros de leitura
Tudo em mim é que se enterra
O teu corpo sobre a terra
O bruar desta pureza
Sou razão da natureza
As tabuas de tua mesa
O abrigo da pobreza
O registro da cultura
Em teus livros de leitura
Não me tires do mundo
Nunca deixa de crescer
Sou o verde que te anima
Que te ensina a viver
Não me tires do mundo
Nunca deixa de crescer
Sou o verde que te anima
Que te ensina a viver