Verde alma
Poe o pé na estrada
Vira asa, Vira fada
Quando quer
Esse bicho tem um jeito esquisito
Qualquer dia lança grito de mulher
Não malicia e se a malícia é a delícia
Não tem medo de entregar o que tiver
Sapateia e tecendo a sua teia caminhando pelo vento
Ventre luz em movimento é o que é
UUhh
Cara feia
Incendeia o desejo de romper com trovejo
O que vier
É maluca e funciona sua cuca
Do jeito que te encuca
Lagarto manso num instante fala tanto
Vira presa fácil
Prata em cor (a Lua)
Seu cabelo cobertor (o mato)
Sorriso de horizonte brilha flor
UUhh
Verde alma
Poe o pé na estrada
Vira asa, Vira fada
Quando quer