Olá, saudade
Quanto tempo eu fiquei sem te ver!
Sou eu, verdade
Com outros sonhos, que eu não vou poder viver
Eu pensei que dessa vez, fosse ser diferente
Eu pensei em ser feliz pra sempre
Mas o meu conto de fadas virou filme clichê
E o que eu faço pra esquecer e viver?
Se tá no jeito de andar
Tá pulsando em mim
Tá no timbre da voz
Implorando um sim
Tá no medo da dor
Tá pregado no peito
Tatuado um amor
Condenado
Cada vez eu me deito
Adeus, vaidade
Eu confesso que não soube entender
Eu sei, é tarde
E eu me despeço, não sei se vou sobreviver