Céu Azul
O Mar o pôr-do-sol
Um lual regado a suor e sal
Corpo nu
Alma sem proteção
Neste santuário que é meu coração
Foi assim meu primeiro amor
Um paraíso em meu interior
Um cálice de dor, um lago de paixão
Mas um dia veio o vento sul
E escureceu o que antes era azul
O lago secou, o cálice então transbordou
Porque que sempre é assim
Quando a gente se entrega demais
E arrisca tudo num lance com
Dois pés na frente
E nenhum atrás
Porque tem que ser assim
Uma vida esperando um amor
E quando a gente acontece
Ele escapa das mãos
voa feito condor
E o meu primeito amor morreu de amor