Canto mesmo e nem tô aí
Se eu não o fizesse ia explodir
Durmo tarde e acordo pro café
Penso num enredo e boto fé
Joguei o teu nome ao vento e ecoou
Palavras de um alento tenro, um sabor natural
A linguagem do medo em olhos tão sentimentais
Que não vão mais brilhar
Ao ver o sol nascer
Plantas num jardim crescer
Flores vibrando em um temporal
O sorriso da infância em ti
Meu anseio em persistir
Tanto o peso do teu ser, silente
Joguei cores para ver
Nossa linguagem transcender
Quebrando o indizível ritual
Detalhes a diferir
Um beijo antes do fim
Perpétuo acidental silêncio