A gente não tem mais dinheiro pra comprar sapato novo
E, de chinelo, não corro...
Querem me tentar subtrair para me fazer submeter para me envolver, sem libertar
Para não gozar, submeter já vale o sol daqui desse sertão...
Que, de tão ser forte queima a razão
Querem me forçar, fazer sorrir com o que passa na televisão
Querem me arrancar, sem me pedir e eu não tenho mais dinheiro, não...
Um bocadinho só...
O sino da gente começou a badalar!
Dos badulaques que trago comigo, eis meu canto: logo, insisto.
Começar um tempo, um movimento o que será?
Me diga: o que temos de emprestado? E o que podemos dar?
Salve esse progresso dentro dessa bandeira!
Abra mão do destaque e vem pro chão sambar
Chamar um carrego pra ajudar a levar a feira
Queira dividir o peso mesmo que pra aliviar...
Um bocadinho só...
O sino da gente começou a badalar!
Dos badulaques que trago comigo, eis meu canto: logo, insisto.