Uma nuvem de mau humor
Cobre a tela do computador
Patrulinha da vida alheia
E corre veneninho na sua veia
Fala mal sem nenhum pudor
Não cria nada de real valor
Incapaz de um ato de grandeza
Nem um gesto de delicadeza
Seu nome é blá
Seu nome é blá blá blá blá
Blá blá blá
O patrão não lhe dá aumento
E a patroa não lhe dá amor
Engasgado de ressentimento
Cospe o verbo no modo terror
Todo dia ele pega alguém do palácio para detonar
Diz que todos fazem tudo errado
Mas faria o mesmo se estivesse lá
Seu nome é blá
Seu nome é blá blá blá blá
Propagando a sua tirania
Feito um vírus, uma epidemia
Escondido no seu avatar, ele veio ao mundo para odiar
Seu nome é blá
Seu nome é blá blá blá
Blá blá blá