Mas oigalê que fandango
Danço de espora e de mango
Mas louco de apaixonado
Fila na porta já louco pra entrar pra dentro
Empurra, empurra no relento
O brete da bovinado
Tava laçando, não deu tempo de ajeitar
Só pude desencilhar numa baita ansiedade
De ver de perto o rosto daquela prenda
Camisa escrito fazenda recanto felicidade
Cada armada que eu botava ela sorria
Na beira da cerca eu via ela sentindo emoção
Fez pouco caso que eu era bom de laço
Mas fraquejava no braço pra pealar um coração
E nesse baile de rodeio
Vou grudar ela pro meio numa vaneira largada
Com o chapéu meio de lado
Danço pra tudo que é lado e não saio sem namorada
Eu vou mostrar pra essa xirua
Que depois que eu cerro as pua, não largo nem com trovoada
Vou quebrar o queixo do coração aporreado
Deixo manso e bem domado pastando em roda de casa