Do lugar de onde eu venho
A terra é vermelha
Longe do sol da ladeira
E a gente se atreve a sair descalço
No passo que encadeia
O barro, tijolo, pé preto, tesouro meu
Me fez crescer
Um teto indiscreto
E a janela aberta pra ver o sol nascer
É por um fio que se vive
Me sinto em queda livre
Mas sei que posso voar
Ter equilíbrio em corda bamba
Sem medo dessa dança
E a vida me fez sambar
Não me tire do samba
Eu só quero entrar nessa roda de bamba
Não me tire do samba, não
Eu só quero entrar nessa roda de bamba
Me atirei de peito
Com todo respeito, pra chegar aqui
Um tombo de lá
Um calejo de cá
Mas eu sempre me reergui
Sopa de humildade
Uma caneca de gratidão
Essa é a dieta diária que me receitavam
Pra cuidar da alma e do coração
É por um fio que se vive
Me sinto em queda livre
Mas sei que posso voar
Ter equilíbrio em corda bamba
Sem medo dessa dança
E a vida me fez sambar
Não me tire do samba
Eu só quero entrar nessa roda de bamba
Não me tire do samba, não
Eu só quero entrar nessa roda de bamba
Me atirei de peito
Com todo respeito, pra chegar aqui
Um tombo de lá
Um calejo de cá
Mas eu sempre me reergui
Sopa de humildade
Uma caneca de gratidão
Essa é a dieta diária que me receitavam
Pra cuidar da alma e do coração
Do lugar de onde eu venho
A terra é vermelha
Longe do sol da ladeira
E a gente se atreve a sair descalço
No passo que encadeia
O barro, tijolo, pé preto, tesouro meu
Me fez crescer
Um teto indiscreto
E a janela aberta pra ver o sol nascer
É por um fio que se vive
Me sinto em queda livre
Mas sei que posso voar
Ter equilíbrio em corda bamba
Sem medo dessa dança
E a vida me fez sambar
Não me tire do samba
Eu só quero entrar nessa roda de bamba
Não me tire do samba
Eu só quero entrar nessa roda de bamba
Não me tire do samba
Eu só quero entrar nessa roda de bamba
Não me tire do samba
Eu só quero entrar nessa roda de bamba
Não me tire
Não me tire
Não me tire do samba jamais
Não me tire do samba, não
Eu só quero entrar nessa roda de bamba
Composição: Tom Rezende