Oh! Que saudosa lembrança
Tenho de ti, ó sião,
Terra que eu tanto amo,
Pois és do meu coração.
Eu para ti voarei,
Quando o senhor meu voltar;
Pois ele foi para o céu,
E breve vem me buscar.
Sim, eu porfiarei por essa terra de além;
E lá terminarei as muitas lutas de aquém;
Lá está meu bom senhor, ao qual eu desejo ver;
Ele é tudo p'ra mim, e sem ele não posso viver.
Bela, mui bela, é a esperança,
Dos que vigiam por ti,
Pois eles recebem força,
Que só se encontra ali;
Os que procuram chegar
Ao teu regaço, ó sião,
Livres serão de pecar
E de toda a tentação.
Diz a sagrada escritura,
Que são formosos os pés
Daqueles que boas novas
Levam para os infiéis;
E, se tão belo é talar
Dessas grandezas, aqui,
Que não será o gozar
A graça que existe ali!