Quando chego em casa cansado,
Meu som é o meu consolo,
E minha cama é o meu descanso,
Assim de velho me torno novo outra vez.
Pelo cansaço sempre vou embora,
Sem disposição, as energias esgotadas,
Quando isso acontece ao fim do dia,
Já me torno rápido amigo da noite,
Ela é meu socorro nas horas difíceis,
Minha casa é onde eu me escondo,
Não de pessoas, mas de meu cansaço,
Meu som sempre espera a minha curtição,
E sabe que ele sempre é minha direção,
Porque ele é a inspiração,
E faz-me esquecer do saber,
Assim eu me despreocupo,
Enquanto o sono de mim se aproxima.
Meu som é uma brisa que tem voz,
E essa voz fala nas músicas
Que falam com meus sentimentos.
Meu aparelho de som é velho, mais é bom,
Ele levanta pra bem alto meu astral,
O som é o convidado principal
E especial de uma festa,
Sem ele a festança não pode acontecer,
Mas com som ela vai até amanhecer.