Se me perguntassem quem é a mulher
Que já tem cabelos da cor de algodão
Tem sorriso fácil mas as vezes triste
Por interferência de preocupação
É meio guerreira e um pouco vidente
Tem parte de se pelo mundo afora
Como é impossível ter paz sem por cento
Ela infelismente vez outra chora
Se ainda falassem que a mesma mulher
Vive dividida em partes iguais
É uma mistura de escrava e rainha
Muitas vezes bobas por amar demais
Sabe perdoar e é compreensiva
Soma paciência bondade pureza
É alem de tudo autora de vidas
E nem tem orgulho de tanta grandeza
Eu responderia: ela é minha mãe
E eu sou muito grato por ser parte dela
Se um dia eu tivesse que lhe dar vida
Continuaria em dívida com ela
Cada vez mais meiga vai envelhecendo
Mas nunca se cansa de cuidar de mim
Não quer que eu sofra sou seu protegido
E o bom é que todas as mães são Assim.