Silenciosa e intransponível a dor desta saudade
martiriza meu sentimento sem ter compaixão
meus ideais em conflito com a realidade
desliza ao longo da existência com a desilusão
min'halma roubou meu pranto impiedosamente
lançando ao relento da vida com a imaginação
por isso um poeta magoado não derrama pranto
mas chora silenciosamente em seu coração
suavemente a chuva caiu cobrindo o horizonte
fez o sol tão belo e gigante desaparecer
até a brisa que embalava as flores e mera saudade
a borboleta multicoloridas não pude mais ver
os encantos da mãe natureza se envergonharam
da atitude que um dia tomaste perante meu ser
a chuva é pranto que o céu derrama por mim
por alguém que está distante vivo a padecer