As lavadeiras da favela,
Sabem de onde o samba vem,
É batucada a noite inteira,
Mostrando o que o morro tem.
É o sol quente que desponta,
E quando chove não tem hora,
O trabalho dessa gente,
Começa ao romper da aurora.
A profissão de uma passista,
É lavar roupa de madame,
Sem medir o sacrifício,
Todo dia, é roupa no arame.
Bom dia meus amigos,
Bom dia meu amor,
O morro quer mostrar,
Que essa gente tem valor.