Saudade não tem lugar no meu peito
Não tem razão, nem intento
Dói, pois nasceu de dentro
Morre também, pois renasce sempre.
Traz o cheiro na lembrança boa.
Colo, voz, abraço e beijo e alma.
Quando se está perto, pede mais.
Se está longe, então, ressente.
Não tem dó da gente.
Não avisa a hora.
Vem e fica e mora.
Vai embora quando diz
Tira o chão se é demais
Leva rezar o que virá
Tão repleta de presença
É na falta que enraíza.
Mesmo que se só, não há ninguém
Que tenha sido amado, amou
E ame e amará,
Que não bebeu de sua água viva
E não terá sede.
Mesmo que se só, não há ninguém
Que tenha sido amado, amou
E ame e amará,
Que não bebeu de sua água viva
E não terá sede.
Não tem dó da gente.
Não avisa a hora.
Vem e fica e mora.
Vai embora quando diz
Tira o chão se é demais
Leva rezar o que virá
Tão repleta de presença
É na falta que enraíza.
Mesmo que se só, não há ninguém
Que tenha sido amado, amou
E ame e amará,
Que não bebeu de sua água viva
E não terá sede.
Mesmo que se só, não há ninguém
Que tenha sido amado, amou
E ame e amará,
Que não bebeu de sua água viva
E não terá sede.
Não há ninguém
Não há ninguém
Que não tenha sede
Que não tenha sede