Não sorri, ô mulher quando eu choro
Não sorri, ô mulher mais de mim
Tu bem sabes a dor que eu padeço
Tu querendo bem pode dar fim
Vem depressa, visão do meus sonhos
Vem depressa, meu anjo de amor
Dai alívio ao martírio que sofre
Este pobre e infeliz trovador
A teu lado serei venturoso
Em meu peito este amor guardarei
E depois de gozar teus carinhos
Em teus braço feliz morrerei
Vem depressa, visão do meus sonhos
Vem depressa, meu anjo de amor
Dai alívio ao martírio que sofre
Este pobre e infeliz trovador
Vem a lua tão meiga e tristonha
Vem beijando as faces do mau
Eu me lembro de ti com saudade
E tristonho me ponho a chorar
Vem depressa, visão do meus sonhos
Vem depressa, meu anjo de amor
Dai alívio ao martírio que sofre
Este pobre e infeliz trovador
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)