Trago na memória uma parada militar
Trago desatinos e objetos do altar
São como as palavras olvidadas pelo tempo
Trancam seus lamentos nas estantes de babel
Mas vão voltar
Calçando o desconforto daquelas botas que você me deu
Vão voltar
Pelos cantos sujos do estádio que morreu
Vão voltar numa esquina
Num cheiro qualquer dentro de casa
Ou na armadilha das asas
de um pássaro em falso ao decolar