A guerra que vem me amar
A paz que vem me soltar
A vida que vai mostrar
Acreditando no bem
Acreditando no ar
Acreditando no mar
Acreditando no bem
Agora vou rezar
Agora vou te amar
Agora vou viver
Agora vou te amar
Agora vou dizer
Agora quero seu bem!
Se a cor da pele for mais importante
Haverá mais guerra sonhos tão distantes
Vá a seu alcance: Se o céu é o limite?
Trace sua meta que nada mais é como antes!
Quer saber? Todos encontram a resposta
No meio da confusão dessa briga interna própria
Com a cabeça aberta a solidão não me incomoda
Eu passo pela porta e sigo com os sentidos sempre alerta
Ser tranquilo a vida me ensinou
Mas ela cobra com ensino e rancor
Peço desculpas pelas falhas que cometo
Não é com nada nem ninguém apenas é comigo mesmo
E toda arte dessa vida é fazer dela uma arte
Obra-de-arte translúcida que transmuta e renasce
Se o amor é pras pessoas e as coisas pra usar
Porque todos amam as coisas e utilizam as pessoas?
A vida passa e leva pela porta o bem do mal
Que trás a seu ancestral sua mente oca
Já tá comprovado fatalmente que só concorda
Com o que tá na sua frente e ainda acha coisa pouca
Cartas jogadas ao chão me lembro dos campos
E outros tantos que não passei
Mas ouvi, vivi, rezei, chorei, sorri de volta
E abracei a solidão
Solto minhas mágoas e revoltas, tá na pele
Ou afogado na memória que fere
Tudo que desce igual sereno, sente a brasa?
Mal impera como um veneno a horas
E isso tá longe do fim, irmão
Quero muito poder logo acertar, eu sei que
Quando se encerra um ciclo outro fará questão
De te mostrar que todo dia é uma batalha, uma guerra!
Composição: Pedro Ratão