Castanhos
Ela era alguém sozinha
Alguém carente
Suplicando por meu amor
Mendigando os meus beijos
Desejando meu amor
Eu era um egoísta
Invejava seu sorriso
Gostava de seu amor
Realmente amava aqueles olhos castanhos
Olhos sinceros e brilhantes
Mais eu os troquei
Por outros olhos claros
Da cor da madrasta natureza
Que por inveja dos seus costumeiros olhos brilhantes
Para ninguém mais possa
Desfrutar da beleza sem fim
Da normalidade do castanho místico
Resolveu vingar-se
Fechando-os para sempre
Para que sua beleza predomina-se
A madrasta natureza a enterrou
Forra enterrada em um campo
Onde belas rosas vivam
Todas as rosas morreram
Quando ela foi enterrada
Mesmo depois de morte
Seus olhos castanhos eram tão lindos
Que as rosas morreram de inveja
E , em sua lápide está escrito:
- Até as mais belas rosas morrem um dia.