Eu não quero te prender nessa ilusão;
Quando amanhecer vai ser só você e mais ninguém.
Pois foi assim que quis, e assim semeou,
E entre aqueles grãos, nem sinal da melhor flor;
Depois, não colheu a paz e nunca mais foi feliz,
Mas, se era tudo o que se quis, segue assim, nessa solidão.
No meio dessa escuridão a radiante luz do amor;
Dissipa as trevas num clarão, por todos Ele se entregou.
E quem quiser a vida achar, a cada dia se negar,
Pra todos os enfermos, o remedio eficaz.
Loucura para os sábios, para os loucos vida e paz.
Deixa o seu orgulho, então, vem com a gente celebrar.
Pega logo o seu perdão; nada vai te aprisionar.
E seja escravo desse amor, por favor, encontre a paz;
E largue a sua própria lei, viva o perdão do Rei, o Rei da paz.