Sóis
O pranto da luz em prismas
Dispersa cores internas,
Si evaporam rapidamente
Banhando o solo sem terra.
No corte da dor em vida
Imagens não teatrais,
Fecham janelas do redimir
Em esperanças finais.
O caminho dos desejos
Desgasta sempre a seguir,
Sobre o avanço da chegada,
Longe do nada, perto do fim.
No relicário tempo,
Assombros na consciência,
Passadas portas do presente,
Futuros em decadência.
Quadrados dão formas,
Exaltam um denso olhar.
Espelhos em vidas,
Recriam um longo sonhar.