Ei olhe só aquele carro
Que vem descendo aquela ladeira
A cento e vinte por hora,
Meio dia, segunda feira
Como no roteiro, perdeu o controle e bateu
Quem estava dentro do mesmo,
Infelismente se perdeu
Mas não foi eu, não foi eu
Era só um carro sem placa
Desdocumentado e furado de bala
Barba, cabelo, bigode
E sua bagagem, trazia na mala
Como diz no velho ditado "escreveu, não leu, o pau comeu"
Carregando o peso dos outros,
Sirene ligada, olha quem apareceu...
Mas não é meu, não é meu