E vendem mais promessas, vendando a vista
Se não vem dando progresso
Não cessa pois não tem recesso
O guarda de Israel
Desculpa se desertei do seu exército
Eu fui atrás do meu mérito e o caminho não era pra Betel
Quando abri os olhos vi que 6 asas nas costas
Batiam forte movimentando todos animais
E pude conhecer outras direções tais
Bem diferente daquelas dos pontos cardeais
Bem diferente das retas e curvas que
Me levaram sã seguir
Algo que alguém já faz
E morre um Cristo por dia
Um Budah um Allah e 666 dúzia de profetas que igreja não via
Já foram mais de 400.000 na Síria, entre cristãos
A alauitas no cidade alerta do Al Jazira
Prefiro ser a poesia, um grito, um susto
Um som um alarme
São os anjos sabem, que era bom
No princípio quando era o verbo
E estragou quando se fez carne
Era bom no principio quando era o verbo
E estragou quando se fez carne
Sou amarelo na ponta dos dedos
Preto nos pelos, cinza nos medos
Num quarto aceso, preso, nas trevas vermelho
Com tons de desejo
Sou amarelo na ponta dos dedos
Preto nos pelos, cinza nos medos
Num quarto aceso, preso, nas trevas vermelho
Com tons de desejo
Desculpa prometo que vou embora
Com a bênção do caipora
Que eu cansei dessa vida
De me encher de bebida
Depois fuder o paraíba
De hora em hora a flora ta mais falida
Mas aprendi com as formigas
Divido meu fruto, crio meu fluxo
E não importa o campo de visão
Cultivo meu intuito e trabalhando muito
E no subsolo fação a construção
Mas no domingo tem culto, tem missa, uma bíblia
Sobre a mesa de madeira maciça
E no jantar um cadáver, um corpo, um bicho
Morto celebrando mais um ano de vida
Oprimem marijuana
Estupram mariana
E a justiça vive a vida bandida
Pra tudo existe um pretexto
Ainda mais se o contexto
For falar de muita grana envolvida
Sou amarelo na ponta dos dedos
Preto nos pelos, cinza nos medos
Num quarto aceso, preso, sou Nephilim
Filho do desprezo