Esta mulher que está chorando em desespero
O seu martírio nunca mais há de ter fim
Está pagando o pecado de amor
A traição que ela um dia fez pra mim
Hoje sozinha sem abrigo e sem morada
Pelas ruas vive triste a chorar
Tenho vergonha de dizer que já foi minha
E que um dia já foi dona do meu lar
Hoje ela chora, implora o meu abrigo
E nunca mais poderei lhe perdoar
Enquanto ela viver aqui na terra
O seu destino tem que ser perambular
Quando morrer terá o mesmo martírio
Sempre vagando assim de déu em déu
Está escrito na Escritura Sagrada
Mulher fingida nunca entrará no céu
("Mulher fingida, não a quero em minha vida
Pode ir embora, esqueça o que passou
Você reclama que está arrependida
Eu não me importo, pois não quero o seu amor
É muito tarde para vir pedir perdão
Procure outro, pois não vou lhe perdoar
Você precisa de viver na solidão
Só o inferno será o seu lugar")
Hoje ela chora, implora o meu abrigo
E nunca mais poderei lhe perdoar
Enquanto ela viver aqui na terra
O seu destino tem que ser perambular
Quando morrer terá o mesmo martírio
Sempre vagando assim de déu em déu
Está escrito na Escritura Sagrada
Mulher fingida nunca entrará no céu