Briquedos espalhados pelo chão
Bonecas que se despedaçam
Pedaços de pernas e braços
Tão fáceis de se consertar
A bola que ultrapassa o muro
Não se sabe como vai voltar
Se inteira no terreno duro
Ou em bandas pra não se jogar
Assim vão se perdendo as vidas
Os pontos que se quer ganhar
No vídeo game que não tem partida
São tantos Monstros S. A
Eu já não sou brinquedo
Agora eu tenho medo
De me quebrar
E não poder mais colar
Pessoas nunca são em vão
Nas vidas que se entrelaçam
Pedaços de beijos e abraços
Em algum tempo vão se completar
Ter sentimento é viajar no escuro
Sem saber como se vai ficar
Se inteiro, verdadeiro ou duro
Ou em bandas pra não mais amar
Assim vão se ganhando as vidas
Os pontos que se quer somar
É sempre um jogo e muitas partidas
Histórias loucas pra se contar
Eu já não sou brinquedo
Agora eu tenho medo
De me quebrar
E não poder mais colar