Negro
Negro, negro, negro eu sou.
Sou negro e gosto muito da minha cor. (Bis)
No passado quem nos escravizou,
Branco, rico, bonito, capitão do mato,
O futuro foi igual para todos sim senhor.
Do pó viemos e quando nascemos,
Não possuímos a ciência da cor.
Pro pó voltaremos, então liberte-se
de todo preconceito seu doutor.
Sou negro de corpo, a minha alma é clara.
E é por isto que aqui estou.
Clara a evidência que o preconceito,
não e´só com a epiderme da cor.
Preconceito coração negro dentro do peito.
Olhe para o seu sangue sujeito.
Quem sabe em sua veia corre o sangue de
Um antepassado negro que em sua ignorância rejeitou.
Na verdade todo preconceito vem de quem nunca amou. (Bis)
Na senzala batia forte o tambor,
Hoje um grito de guerra ecoou.
Bate forte o tambor sou negro.
Sou negro, sou um negro de valor. (Bis)