Charlando com a gauchada, amigos, hermanos do Rio Uruguai
Eu bato o pó da saudade, campeando recuerdos de algum sapucaí
É o coração que carrega seu poncho de sonhos
É o pranto que cai
É uma tristeza de campo proseando, rodando, cantando seus ais
Buenas tardes, comadre saudade
A mágoa me invade, pedindo fiador
É o lamento, tenteando uma vaza
Na ponta da adaga, cutucando a dor
Buenas tardes, comadre saudade
A mágoa me invade, pedindo fiador
É o lamento, tenteando uma vaza
Na ponta da adaga, cutucando a dor
É bonito rever as paisagens, guardar as imagens
Sentir o arrepio
Minha alma reponta as ausências
Ao som da querência nas costas de um rio
Sentimento buscando a palavra
O sal de uma lágrima, no peito, um vazio
É a lembrança chegando com jeito
E vem batendo queixo, tremendo de frio
Buenas tardes, comadre saudade
A mágoa me invade, pedindo fiador
É o lamento, tenteando uma vaza
Na ponta da adaga, cutucando a dor
Buenas tardes, comadre saudade
A mágoa me invade, pedindo fiador
É o lamento, tenteando uma vaza
Na ponta da adaga, cutucando a dor