Ela dormiu e acordou sozinha
O coração partido, tentando entender
Em seu travesseiro estava uma carta
Com palavras difíceis, mas que dizia adeus
Aos quinze sonhava em uma nuvem de algodão
Hoje aos trinta vive do trabalho no sertão
Um filho, uma guitarra e uma casinha de sapê
Sebastiana, o futuro não se fez, não
Um filho, uma guitarra e uma casinha de sapê
Sebastiana, o futuro não se fez, não
Não só meramente uma escolha frágil
Um filho pra criar e agora sozinha
Em sua cabeça uma lata d'água
Chão de terra batida, poeira vermelha
Tentando esconder o seu próprio rosto
Que no espelho já não era você
Desistir sem tentar, não
Desistir sem tentar, jamais