Estradas, sempre estradas, paisagens vivas,
Guardando estórias,
De bois e boiadas.
No caminho o cheiro do mato, na queimada do aceiro,
"Peão-menino" encantado,
Pelo amor jurado.
E ao cair da noite, na beira do rio,
Acendeu a fogueira, fugindo do frio.
No som da viola, a dor que ficou,
Saudade do beijo que nunca roubou...
Nas estradas vivendo da lida, num caminho alongado,
Cavalgando entre sonhos,
Em busaca da vida.
No pensamento imagem feiticeira,
É envolvida num abraço,
Como em um laço apertado,
Pelo amor jurado.
O vento "assobia" cantigas antigas,
E acaricia os cabelos de mel,
Que exalam perfume, de mato orvalhado,
Dourado ao Sol, que aquece entre juras...
Amor sublime, amor jurado...