Eu sento e martelo no azulejo
Eu rasgo as cortinas do banheiro
Sem razão
Eu tremo da cabeçã ao chão
Eu vendo a minha TV
Eu vendo o meu violão
Pra pôr um outdoor no sinal
Dizendo que eu sou o seu artista principal
Ou em todas as manchetes e notícias de um jornal
Foi capaz
De dizer adeus sem um porque
Ela foi
Longe demais, ela me feriu
Isso não se faz, não
Eu paro e observo o que eu não vejo
Coloco apelidos em morcegos
Sem razão
Eu tremo da cabeçã ao chão
Eu vendo a minha TV
Eu vendo o meu violão
Pra pôr um outdoor no sinal
Dizendo que eu sou o seu artista principal
Ou em todas as manchetes e notícias de um jornal
Foi capaz
De dizer adeus sem um porque
Ela foi
Longe demais, ela me feriu
Isso não se faz, não