Eu tenho que partir de imediato
Não tenho condições para ficar
Estou quase morrendo de vergonha
E sinto que não dá pra suportar
Aquela é a mulher mãe dos meus filhos
A quem eu entreguei meu sobrenome
Agora se encontra nesta vida
Vendendo seu amor pra qualquer homem
Sem ter motivo a mulher perde a vergonha
Por ser vaidosa ou por ter má companhia
Despreza o seu lar e os seus filhos
Para viver na maldição da boemia
Depois sente vergonha de si mesma
Ao ver sua derrota pela frente
Sabendo que ninguém a considera
Desesperada chora amargamente
Caminho errado foi a tua preferência
Não te condeno por ser minha mulher
Nesta vida sei que todo mundo erra
A vida é tua pode errar quanto quiser