Andou durante meses
Tentando esquecer o que passou
Voltou a olhar o mundo com olhos
De sonhador
Buscou a paz em seu ego
Provou que estava cego
O certo era o errado
Se entregou nos braços
Da injustiça caindos nos abraços
Do seu próprio pecado
Não suportava a dor mais fria
As palavras vinham
Impossível esquecer
Relutou contra si mesmo
Mas diante de espelhos
Não podia mais se ver
Tudo acabou
Seu mundo agora desabou
Suas lágrimas eram sangues
Que imploravam pra parar
Suas veias dilatadas
Eram cortadas pelo ódio
As palpebras em seus olhos
Já queriam se fechar
Mas seu coração
Reviveu a ilusão
De que tudo estava certo
Aplicando em sua razão
Sua falta de carater
Lhe fez ter decepção
Mesmo cercado por muralhas
Seu sorriso estampado
Como nos velhos retratos
Impedia seu perdão
E a guerra por vingança
Se tornou a esperança
Que paz pode trazer
Mesmo coberto de vermelho
A sua imagem no espelho
Sempre vai se distorcer
Mas seu coração
Reviveu a ilusão
De que tudo estava certo
Aplicando em sua razão
Sua falta de carater
Lhe fez ter decepção