Quando os sonhos ainda eram vivos, quando na noite ainda tinha luar, quando o colo ainda era abrigo, quando o tempo custava a passar.
Correndo dentro do a tarde batendo feijão, cama, era beira de rio, com os meus pés descalços no chão. O vento leva a imaginação, sem rumo e sem direção, noite, muita escuridão, mas clara em meu coração. Mas toda a vida que roda e dá voltas, rodou a vida para um outro lugar, e todos os sonhos viraram lembranças, de um tempo que nunca mais vai voltar. Hoje, vivo a solidão, perdido entre a multidão, sombra, muita escuridão, a noite não encanta, mas tenho esperanças, de que um dia eu possa voltar.