Saudade que corta
E sangra meu afeto
Saudade que cega
E molha meu peito
Não vejo mais o futuro
Toco sentindo o presente
No absurdo escuro da alma
Nada mais me acalma
Embora coisa alguma me aflinja
Tudo é perdido
O tempo não se move
Só veleiros do passado
Que deixei você
Viemos em duas parrtes
Sob um peso de uma lâmina
De uma lâmina
Fria feito o não
Voltarei a dar passos como antes
Sentir como antes
A brisa calma do rosto
Calma no rosto
De quem espera