Não gosto de tudo que vejo
É varios não vendo por causa do ego
O que eu vejo é trágico, mas não vou me fazer de cego
Só relato os fatos do sistema
Que a sociedade não vê, porque na tv
Isso não é captado pela antena
(haha) que ironia da até pena
O que eu chamo de solução
Pra aqueles arrombado é um grande problema
Corrupção de lado, e na escola explicam teorema
A bandeira já foi esquecida
E o logo da globo virou o emblema
Povo preso a tv, dentro de uma cela
E a própria esconde os problemas atrás de várias novelas
A rua é foda, e só sabe quem vive nela
Nos pico eu vejo as drogas, e nos bico vejo as sequelas
É foda essa fita, irrita, e só complica
Quanto mais você vê, mais cego você fica
Com tantos problemas de capital a capital
Será mesmo que a copa é o objetivo principal?
Leal do verso
Eu não entendo tio, então nem deixo pra depois
Só vi um tipo de cegueira mas eu percebi que é dois
É o começo do fim, ou o fim do ínicio?
Não sei se dinheiro é droga, mas vejo vários com vício
Indicio, de que tudo acaba em chacina
E eu nem sei quem mata mais, se é o vilão ou a heroína
Tá tudo errado, o certo seria mudar
Mas os acomodados só se contentam em desdenhar
A verdade dóI, como pé no vidro, descalço
Dinheiro aqui é real, mas só compra sorriso falso
É que na realidade a verdade acabou
Paraíso e liberdade é só estação de metrô
E no final, tudo acaba na consolação
E você mente pra si mesmo se você disser que não
Se ofusca na busca da vida pra não ser esquecido
E o motivo pra viver, era somente ter nascido!
Part. lucas gali
Sente nojo e ância de ver, no que a vida o transforma
Mas o pecado convida e sem saída se conforma
De mudança tem esperança, segundos passam velozes
Mundo louco e seus absurdos onde surdos escutam vozes
Incerteza contamina, quando a paz é duvidosa
Aqui o espinho cortante fez o homem esquecer a rosa
A noite cai, mas ninguém vê o brilho da lua
A realidade sai no escuro, pra ninguém ver ela nua
O fútil se torna útil pela ideia distorcida
Dilema é um labirinto que eu sinto não ter saída
Cê faz o que não gosta pra se encaixar no padrão
Tempo é moderno, entra de terno na escravidão
Com coragem, abandono paisagem, e escapo do tédio
Elevação, da sensação, poesia via de intermédio
Sua critica aponta meu lápis pra quando acabar caneta
Em meio a falsidade a verdade é quase que obsoleta
Part. daniel raillow
Se você sonha tem que acordar pra tornar realidade
Se é pesadelo, tenha cuidado
Senão o freddy krugger invade
E aos covardes, que falam do meu esforço
Só tão no osso, porque desse esforço
Sua capacidade te limita fazer metade
É, e a meia tanta falação
Vi que a melhor resposta não é a fala, e sim ação
Não fala não, jão, ó onde os cara tão
Cê pode falar que é marra, pode ser, mas mala não!
Então para irmão, e pensa com inteligência
Livre pra fazer o quer, mas cuidado com as consequências
É, e com isso eu vi que se
Levar a liberdade ao pé da letra, causará o apocalipse
Salvar é difícil, não vai pra grupo não
Que esse dinheiro vulgo dízimo não te trará a salvação
E observando eu vi que são
Cabeça fraca, pois mídia entra na sua mente
E define sua opinião
Part. leal do verso
Eu vejo marginalidade, escondida nessa cidade
Mas apontar os defeito não piora as qualidade
Verdade, eu sei que existiu um bom lugar
Mas o homem descobriu e conseguiu estragar
E a sobrevivência foi ficando bem mais díficil
Antes planta eram flores, agora é só edificil, que são
Como monstros tampando meu horizonte
A noite cai, o dia vai, eu vou buscando na fonte
Um monte de certezas provam, nada é por acaso!
E a luz é como vagalume iluminando o descaso
De mais um, que se perdeu nesse mundo a prazo
E mergulhou de cabeça, mas não era fundo, era razo
Reflexão, na oração, peço perdão, por uns irmão
Tão no caixão, indo pro chão, por erros que não são seus
Uns vem e vão, tão a milhão, peça na mão, erra um então
Morreu um jão e os vacilão depois quer por a culpa em Deus
Part. lucas gali
Jesus te ama! agradece a presse, senta e espera
Alma sem coração quem impera nela é o mal
Na labuta não perde a conduta, busca
Mas o ódio ofusca, nesse mundo imundo, sua paz espiritual
Canto com a alma, cada verso, submerso em pensamento
Onde acho abrigo, e me desligo do terreno sofrimento
Se a razão trabalha, é a emoção quem falha
Até que a sanidade perde pra loucura na batalha
Quando eu tô na melhor, ao meu redor tem um monte
Mas se eu fico na pior, os memo some no horizonte
Natural é imperfeição, num mundo tão imperfeito
Eu tô sujeito a tentar ver, e não entender do mesmo jeito
É a chama da insanidade que queima no peito
É necessário intensidade
Mas primeiramente respeito, aos semelhantes
De mim teve um monte
De soldado de conduta, que, enfrentou luta no fronte
Então, para um instante, muda o semblante pra pensar
Pra morrer basta tá vivo, e pra viver basta acordar!
Pra morrer basta tá vivo
E pra viver basta acordar!