Quem me conhece sabe que existe certas coisas que
prefiro deixar pra mim.
A minha dor só pertence a minha dor e Deus me marque
fundo porque demoro demais a aprender.
Não sou daqueles muito preocupado, prefiro observar a
tempestade, raios e trovões no ar.
Quem sabe assim eu entenda porque sou trovão.
Quem sabe assim eu entenda o que é o amor.
Quem sabe assim eu encontre um caminho pro céu
E no fim eu descubra finalmente quem sou.
A luz acende em nuvens escuras a terra treme ao som do
céu
O vento sopra dobrando as ruas a chuva cai derramando
milagres do céu.
Há um raio em seus olhos que revela aquilo que você
queria esconder.
Um doce vendaval de medo, desejo, paixão e dor.
Do mesmo modo que você desvenda meus segredos pela
língua divina do amor.
E quando as tempestades se encontram, o raio beija o
trovão.
A luz acende em nuvens escuras a terra treme ao som do
céu
O vento sopra dobrando as ruas a chuva cai derramando
milagres do céu.
Eu e você no chão, raios e trovões no ar.
Lá bem mais longe que meus olhos sem fé podem alcançar
estar a verdade de quem ousa viver sob as leis de seu
coração.