Talvez eu nunca compreenda os seus motivos,
Por mais que você passe a vida toda tentando explicar...
Você nunca aceitara os meus “conflitos pessoais”
Por mais que a vida toda passe e te prove o contrario.
Tenho os meus motivos pra deixar de ser sincero,
Tenho algumas explicações para cada escolha diferente.
Tenho os meus motivos pra deixar pra lá, pra ser sincero
E você nunca percebeu.
“Lembro de quando me ensinava as coisas,
Quando deitados, observávamos o eclipse com mascaras de solda.
Dos parabéns de manha cedo, era o que eu mais gostava, sem saber.
De quando eu não ligava para perguntar como vai, esperando no fundo, que o fizesse,
O quanto eu não sei demonstrar, o quanto não sabe demonstrar.
De quando chorei criança ou bêbado, pensando no que podia ser diferente
Quando saiamos juntos,
Quando me contava as coisas.
De quando esqueci seu aniversário
De quando víamos filmes
De como não temos fotos
De como não conversamos sobre garotas
De como fazemos pactos silenciosos, sempre de nunca.”
(Mesmo que espere isso acontecer, nada vai mudar...)