Jovens armados e covardemente
Procuram mais um alvo inocente
Que se debate desnorteado
Sendo espancado por tanta gente
Um índio queimado já morreu
E os filhinhos de papai continuam soltos
Pois eles o queimaram por brincadeira
Sem saber que o fogo arde, dói e queima
Juventude alienada
Gangues de playboys comem mendigos na porrada
Playboys de carro, com galera
Batem em quem seu ônibus espera
Nas esquinas da cidade
Confrontos de gangues à meia noite
Com armas, pedras e pau na mão
Batem em um só, por covardia
Parece até que não têm família
Essa juventude hipócrita e covarde
E ainda há quem diga que são inocentes
Mesmo tendo espancado tanta gente
Juventude alienada
Gangues de playboys comem mendigos na porrada