Pode parecer loucura mas sou mesmo estranho
Eu gosto de meninas que nem sabem que eu existo
O amor inacessível sempre foi meu maior vício
Meu vício de criança que esqueceu de me deixar
Há quem diga que não há explicação pra gente assim
Há quem diga que não há
Catarina mora na esquina da minha rua
Às sete ela levanta, às sete e quinze ela se arruma
Às oito eu abro a minha janela para a ver passar
Tão branca como a lua Catarina a iluminar
Com seu jeito sempre fútil e um sorriso encantador
Desfilando um corpo santo de balanço tentador
Com seu jeito sempre fútil e um sorriso encantador
Catarina a bailar
Catarina não será a última a passar
Em frente à minha janela
Catarina é só mais uma das muitas mulheres
Que eu vejo passar
Há quem diga que não há explicação pra gente assim
Há quem diga que não há
Há quem diga que não há explicação pra gente assim
Há quem diga que não há
Há quem diga que não há explicação pra gente assim
Há quem diga que não há
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