O que é que há? o que é que há? o que é que há?
Mas o que é que há?
É sempre igual
Então fala, fala de vez dessa tua inquietação
Que amolação!
Cafonices... não aguento mais!
De rosas, violinos, essa noite não fale comigo
Que estas coisas se sentem na alma
Quando elas trazem o amor de verdade, não quando mentem
Isto tens que sentir
Palavras, palavras, palavras
Palavras, palavras, palavras
Palavras, palavras, palavras
Palavras, palavras, palavras,
Palavras, palavras, somente palavras
Existem entre nós
O que é que há? me deixe em paz, me deixe em paz
Diz de uma vez que é que há!
Não vai mudar, é sempre assim, eu já cansei
Sempre igual, sempre igual
O que fazer pra te provar?
O jogo deve terminar, tem que acabar
Ai, cafonices... não aguento mais
Luas, estrelas me entristecem
Perturbam nas noites em que eu quero dormir e sonhar
Com um homem que é o que é
Que fale menos e que me ame mais
Palavras, palavras, palavras
Palavras, palavras, palavras
Palavras, palavras, palavras
Palavras, palavras, palavras,
Palavras, palavras, somente palavras
Existem entre nós
Palavras, palavras, palavras...