Vem cá
Devolva o teu abraço, o gosto do teu beijo
Enquanto ainda te tenho
Sob a luz vermelha
De um sinal fechado
Corre e correu bem
Você andar calado
E esse olhar
Tão pobre
Tão pobre
O troco da loucura
São alguns trocados
O coracão partido
E o espirito quebrado
Cada vida tem
Seu próprio traçado
A fantasia do lobo
Tornou-se um fardo
Vem cá
Devolva o meu abraço
E o gosto do meu beijo
Pois já não mais me tenho
A sede aqui
Secou até o banhado
Eu não serei um cão
A perseguir o próprio rabo
Não venha me dizer
Sobre o que é certo e errado
Pecado é não amar
Não se deixar ser amado
Tão pobre
É tão pobre