Ao navegar nesse infindo mar
Procuro um lugar
Onde consiga aportar
Pois há algum tempo
Venho seguindo
E traçando um percurso
Sem nada achar
A deriva no meio do nada
Olho em volta
E me ponho a avistar
O que não pode ser visto
Mas sim, sentido
E um dia certamente virá
Derivo o sentido
Do que tenho vivído
Espero tranqüilo
Um porto encontrar
Ou uma ilha perdida
Mas que depois, querida
Me faça feliz
Sem ter medo de errar
De volta às águas
Difícil é de se acostumar
De novo com a vontade
Do mundo novo encontrar
Sem saber como e quando
Isso vai chegar.