Em uma noite abençoada
eu acordei de madrugada
com a fome de comer
alguma coisa forte.
Fome da porra e que agonia,
não adiantava eu não esquecia,
eu ía ter que apelar pras comida do norte.
Eu só sabia que
o meu jantar ía ser a parte do animal
que é mais dura que o meu pau,
com uma catinga assim
só sendo rango de homem, não fode,
meta o pau na aranha e coma a cabeça do bode.
Vou comer a cabeça do bode!
"com a peixeira sou pernambucano honorário"
"meto-lhe o aço no abdome e tiro fora o seu umbigo"
"Ahhhhhhhhhhhhhhh!!!"
Comida boa é meu prato preferido,
e eu não duvido duvido
que não me faça suar.
Me olhe nos olhos, tô sorrindo,
sinto os ouvido entupindo
e não dá pra disfarçar, dá licença
olha pra lá.
Primeiro naco,
pela tua careta tu é fraco,
é chapéu de couro de saco,
olhe o que tem lá no buraco.
E não merece,
sem o poder do bicho tu não desce,
é preciso relaxar.
E como o olho do bode!
Pode crer véi
a idéia é essa eu digo,
é isso aí mesmo.
É que chegando na área
e falando na cara,
tomamos muita porrada
no decorrer desses anos,
com o suor de nossos corpos
chegamos onde estamos.
Espalhando nossas idéias
de norte a sul, leste oeste.
Só moleque de presa
Somos do DF.
Idéias das mais diversas
vindo de nossas entranhas,
pra segurar a onda
tem que ter as manha.