Vida sofrida e magoada
Perdida na estrada, longínqua
Vida de alguém que não da valor a si
Sofrendo agruras, por prazeres sem fim
Pensando que o mar em que navega
Nunca irá o barco naufragar
Acorda vida, levanta, desperta
Vida, que se isola por dentro
Pelas madrugadas traíra
Sempre rodeados de amigos falsos
Que assistem sua queda, mas não vem te socorrer
Decidem optar por tua morte a te ver sobreviver
Enquanto bebes o soro da morte em um bar
Caminha por um fio que está a se arrebentar
Alegra o inferno sorri potestade
Por que tu alma que sofre está preste a morrer
Levanta ó alma, ergue tua face
Contemple a Jesus tua majestade diz
Vinde a mim. tenho a solução pra tua lida
Tens outra chance, me escuta vida
Vida que anseia a paz na sua família destruída
Vidas separadas sem coragem de dizer
que o amor de um pra o outro
Dá para rejuvenescer
Preferem enclausurar a sua voz do que dizer a Deus
socorra-me
Vida engana-se a si mesmo
No tráfico o medo da solidão
Sempre pernoitado com arma na mão
Mas sabe que é de carne
O seu próprio coração deseja o amor mas
Tem medo de dizer a Deus: socorra-me