Subo e corro
Pelos dias abertos
Driblo o rodo
Num milagre divino
Sentimentos
Num corpo de vidro
O asfalto derreto
Sofrimento vivido
No corpo tatuagem
É preciso
Num pedaço de terra
Um abrigo
Olhos nos faróis
Que iluminam
Ópio espalhado no ar
No grito santo
A necessidade
De um sorriso
Na lágrima atravessada
Na alegria de moleque
Um incentivo
Passa corredor
Mãos palmadas aos céus
A onda que passa
Na esperança que fica
Num corpo sem rosto
Revelando a magia