APARENTA
Música: Real Coletivo Dub / Letra: Rodrigo Ribeiro
Estou compreendendo sentimentos, muitas vezes lentos.
Paredes de cimentos e os ventos, levando os tormentos de momentos.
Mas tudo é vai e volta, a Paz gera revolta, o círculo derrota.
Expansionismo poliglota, pequenas frações ainda brotam.
O que aparenta ser não necessariamente é o que você deseja que seja.
Intitulado o valor olhe ao seu redor, me diz o quê sobrou, responde aí doutor.
Se tudo mundo igual, por que você que é o senhor?
Pega metade desse bolo e divide com o povo. Então demorô!
Introdução microfonada, causa-efeito, susto, não há mercado muito menos anúncio.
Casa grande senzala, jagunço, os jagunços, a capoeira, a capoeira e os jagunços.
Capoeira dos quilombos e congás, investiga o artista do país colônia, bem longe da personalidade idônea.
Independente do estágio periférico, os concorrentes em genérico, a medida que procuram só encontram o futuro do pretérito.
A ótica imposta não é mérito em caravana rumo ao mundo bélico.
Miséria de estratégia não chegou ao veredito, pólvora povoa estacionada ou perdida, o poder do ragga e a força do jazzismo, um leão por dia conquistado ou merecido.
Oxossi, Iemanjá, Ogum há de tirar, salve Oxalá e o Leão de Judah
O que aparenta ser, não necessariamente é o que você deseja que seja.
Qual é o valor da amizade e do amor?