Os mastros negam-se a empunhar qualquer bandeira
Toda a nação se rodeou de deuses sem coragem
No espelho só me reconheço na escuridão
A conquista do espaço, meu espaço em mim.
Tento dominar-lhe e me sinto preso
Tento liberta-te e me sinto perdido
Não tem testemunha
Se perguntar ao sol
Calado ele ficará
- No inferno não existe pecado?
Picuinha vil dessa gente
Através do vento eu vi
O amontoado de palavras soltas
Todas sem sentido
Os signos dos teus passos
Flutuam errantes e fugazes
Ando de mãos dadas com o tempo
Sem saber que me corrói e me faz
Me diz por onde vou com minha embriagues?
- Vá além de mim, ser espório.
Como alguém que não sente minha dor
Vai dizer o que devo fazer?
- É só você meu amigo, só você!