De norte a sul
De leste a oeste
Da Cidade Alta
À cidade Baixa
Quem arrasta o povo da praça?
Sou eu, sou eu, Ilê Aiyê, sou eu
Sou eu, sou eu, Ilê Aiyê, sou eu
Por persistir seu gingado
O negro foi modelado
Mostrando a cor mais linda
Quando se vê na história
Não é motivo de glória
A frustração que passou
O Ilê Aiyê insiste
Com todo povo resiste
Sem essa de ostentação
De retrato falado
O negro foi pichado
Hoje é exposição
Levando à multidão a mensagem
Ilê Aiyê, Curuzu, Liberdade
Invade a cidade, o milagre
A fé da razão
O negro é lindo é uma ostensidade
Em erupção, movimento
Negros invadem
No bate rebate, uma pausa
Uma velha canção
Sou eu, sou eu, Ilê Aiyê, sou eu
Sou eu, sou eu, Ilê Aiyê, sou eu
(bis)