Minh’alma cansada da espera
em lágrimas molhei meus versos
por caminhos seguidos, incertos,
deixo o adeus ao sonho, a fantasia,
embalando a solidão, a carência,
a angústia e a ausência.
Sem querer vislumbrar o futuro
os olhos fecham como quem
adormece docemente,
como a flor da noite
exalando seu perfume.
Com um sopro da alma
o adeus aos versos e a vida.
Eu vivi morrendo
e morri vivendo em ti...